Dois meses depois do torneio de Wimbledon ter anunciado a introdução de um tie-break “alternativo” na última partida, esta terça-feira foi a vez do Australian Open seguir em frente com a mesma medida — ou melhor, com uma medida semelhante. O Grand Slam australiano também vai fazer um “corte” nos extensos encontros, mas com um modelo que deixa as quatro provas com formatos diferentes.
Se no US Open se disputa um tie-break quando o marcador do último parcial regista um 6-6, em Wimbledon o tie-break entrará em efeito aos 12-12. Já no Australian Open, a organização prepara-se para introduzir, aquando de uma igualdade a seis jogos na ‘negra’, um super tie-break, isto é, um tie-break disputado até aos 10 pontos e não aos 7 (à semelhança do que acontece nas competições de pares).
O torneio de Roland Garros passa, assim, a ser o único dos quatro Grand Slams a manter-se fiel à tradição, não tendo para já alterações planeadas ao set final decidido pela diferença de dois jogos.
A notícia é avançada esta terça-feira pelo jornal britânico The Times, que escreve ainda que agora que a direção dos torneios do Grand Slam deu a sua aprovação à proposta, os jogadores estão a ser consultados para se decidir se a medida será posta em efeito já em 2019 ou apenas em 2020.
O Australian Open é conhecido pelas longas madrugadas que por vezes proporciona. Numa das jornadas de 2008, Lleyton Hewitt e Marcos Baghdatis duelaram até às 4h33 naquele que é o encontro de ténis com o final mais tardio de toda a história.
Atualizado às 18h23.