João Sousa conquista o importante primeiro ponto no play-off frente à Ucrânia

João Sousa
Fotografia: Fernando Correia/Federação Portuguesa de Ténis

Portugal começa o play-off de manutenção no Grupo I da Zona Euro-Africana da Taça Davis em vantagem: João Sousa, o melhor tenista português de todos os tempos, confirmou o favoritismo e derrotou o ex-top 50 mundial Illya Marchenko, por 4-6, 6-2 e 6-3, no primeiro encontro da eliminatória, que se disputa em Bucha.

Na sequência de uma passagem inesquecível pelo US Open, onde se tornou no primeiro tenista luso a alcançar a quarta ronda de um torneio do Grand Slam em singulares, o vimaranense apresentou-se em solo ucraniano com a mesma garra. Afinal, em jogo está a manutenção na primeira divisão zonal (que está logo abaixo do Grupo Mundial).

E se é verdade que a Taça Davis é a competição onde o ranking menos significa, porque o carisma e características da prova evocam sensações inigualáveis nos jogadores, também o é que João Sousa partia como claro favorito: não só regressou aos triunfos (e que triunfos!) como ao top 50, enquanto do outro lado Illya Marchenko procurava a primeira vitória desde outubro de 2017, no qualifying de um Challenger — a esse torneio, seguiu-se uma lesão no ombro direito que o afastou por seis meses e… 11 derrotas consecutivas.

Mas, lá está, num palco como a Taça Davis os números perdem relevância e Illya Marchenko ganhou força com o fator casa, vencendo mesmo a primeira partida graças a um break conseguido logo no jogo inaugural. Só que a reação de João Sousa não se fez esperar e o início do segundo set ditou uma nova fase do encontro, com o português a tomar o controlo e quebrar por três vezes o serviço do ucraniano, já depois deste ter sido assistido ao mesmo ombro direito que tantos problemas lhe tem dado.

O triunfo de João Sousa dá a Portugal uma vantagem de 1-0 na 1.ª ronda do play-off frente à Ucrânia. A equipa vencedora garante a manutenção no Grupo I em 2019, enquanto o conjunto derrotado terá de disputar uma segunda e última eliminatória (em outubro, frente à África do Sul), que dita a relegação dos derrotados.

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