De um lado Kevin Anderson, do outro John Isner.
Não era segredo para ninguém: muito dificilmente este “choque de gigantes” seria curto, quer em tamanho quer duração, e dentro do campo provou-se isso mesmo, de tal forma que o encontro se tornou na meia-final mais longa de sempre na história dos torneios do Grand Slam.
Em pleno Centre Court do All England Club, no qual entraram às 13h de Londres, o sul-africano (de 2,03m) e o norte-americano (2,08m) duelaram por 6h35(!) para decidirem quem ia ficar com a primeira vaga na final de singulares masculinos — uma estreia em ambos os casos.
E acabou por ser Anderson a reservar o tão desejado lugar, ao vencer por impressionantes 7-6(6), 6-7(5), 6-7(9), 6-4 e 26-24 para, agora, poder assistir de forma confortável — ainda que com muito trabalho de recuperação à mistura — à segunda meia-final, que coloca frente a frente Rafael Nadal e Novak Djokovic.
A “batalha” entre Kevin Anderson e John Isner ultrapassa assim o registo da meia-final entre Stefan Edberg e Michael Chang no US Open de 1992, resolvida a favor do sueco em 5h26. E mais: fez deste o encontro mais longo de sempre a acontecer no Centre Court de Wimbledon — quanto ao mais longo da história do torneio, bem se sabe, também envolveu o norte-americano (6-4, 3-6, 6-7[6], 7-6[3] e 70-68 frente a Nicolas Mahut em 11h05, divididas por três dias).