A sua caminhada pelo All England Club terminou esta segunda-feira mas Stefanos Tsitsipas sabe que estará de volta (ainda) mais forte. Aos 19 anos de idade, já figura como o melhor tenista grego de sempre na Era Open, tanto em termos de ranking como em prestações nos Grand Slam.
Na conferência de imprensa que seguiu a derrota frente a John Isner, o prodígio da NextGen apresentou-se calmo e pensativo. Quando questionado acerca do duelo, Tsitsipas define-o como “estranho, repleto de ases, rallies curtos e sem jogadas de fundo do court“. Já relativamente à sua prestação, o jovem reconhece: “parecia que não tinha um plano, tudo acontecia ao acaso. Nos tie breaks — momentos cruciais do confronto — não soube jogar da forma que devia e não fui paciente”.
Contudo, o tema que mais despertou a curiosidade dos jornalistas presentes foi… Roger Federer. E qual é a ligação entre Tsitsipas e o ícone suíço? Pois bem, o ‘miúdo’ explica: “Na noite anterior aos meus jogos vejo vídeos dele a jogar em relva no Youtube. Lembro-me deste encontro, contra o Pete Sampras aqui em Wimbledon, porque o vi por duas ou três vezes esta semana. Queria jogar exatamente como ele”.
“É uma inspiração, ele era tão jovem e apareceu do nada. De repente todo o mundo ficou a saber quem é o Roger Federer e tudo aquilo que consegue fazer”, continuou antes de concretizar os aspetos que mais admira no ídolo. “Diria a aura que ele tem no court, o jogo à rede, a rapidez e a sensação de calma que ele transparece — mesmo quando tudo está a correr mal parece que está tudo perfeito”, contou.
Tsitsipas — que no mês de maio conversou em exclusivo com o RAQUETC — prepara-se agora para umas mini-férias que durarão até ao início do ATP 500 de Hamburgo. De Londres, despede-se resumindo: “Foi uma semana maravilhosa. Tinha o objetivo de chegar à quarta ronda de um Grand Slam e apesar de acreditar que era capaz nunca pensei que fosse tão rápido. Fiquei um pouco confuso e até emocional quando aconteceu”.
