No mesmo dia, com apenas cerca de uma hora de diferença, Portugal perdeu os seus dois representantes no quadro principal de singulares do torneio de Wimbledon. Depois da eliminação de João Sousa frente a Sergiy Stakhovsky, num duelo em que o português ameaçou a reviravolta, Gastão Elias (118.º) despediu-se igualmente do major britânico.
Enquanto João Sousa alimentava esperanças de chegar, pelo menos, à terceira ronda da prova, como de resto dava conta Frederico Marques (aqui) ainda antes do início desta 132.ª edição, o lourinhanense encarava Wimbledon com poucas expetativas, em virtude de estar a regressar de lesão.
Ainda assim, e “sempre a acreditar” que era possível realizar uma boa campanha no All England Club, Gastão Elias conseguiu oferecer resistência ao espanhol Guillermo García-López (65.º) — principalmente no segundo set, com vários jogos discutidos nas vantagens –, mas acabou por ver escancarada a porta de saída, por 6-2, 6-4 e 6-2, ao cabo de duas horas.
Destaque para a diferença no aproveitamento dos pontos de break, com o veterano espanhol a concretizar 6 de 12 e o português apenas 1 de 10.
O duelo desta segunda-feira foi o primeiro do número 2 nacional desde o passado dia 12 de maio, quando desistiu devido a lesão num ombro do embate com Pedro Sousa na meia-final do Braga Open.
Elias procurava a primeira vitória da carreira no quadro principal do Grand Slam britânico, naquela que foi a sua terceira participação (em 2012, 2014 e 2015 não passou da fase de qualificação).