Welcome back, grass Roger: Federer conquista, em Estugarda, o 98.º título da carreira

Surpresa? Nem por isso.
Notável? Cada vez mais.

Pela 98.ª vez na carreira — repetimos, pela 98.ª vez na carreira –, Roger Federer é o campeão de um torneio do circuito profissional. Desta vez, aconteceu em Estugarda, no ATP 250 que há três anos deixou a terra e disse olá à relva, a superfície onde o suíço tanto gosta de jogar (e ganhar).

Já com o regresso ao primeiro lugar do ranking mundial garantido, o helvético de 36 anos entrou em campo com a cabeça livre pela primeira vez esta semana. Ao contrário das três rondas anteriores, este domingo “só” tinha de pensar no título e fê-lo de forma exímia: derrotou Milos Raonic por 6-4 e 7-6(3).

A chave do encontro? O serviço do canadiano, que até aqui não tinha sofrido qualquer break em 42 jogos. Na final deste domingo, aconteceu logo ao terceiro: Federer, que no jogo anterior tinha sido forçado a várias vantagens, aproveitou a janela de oportunidade para descobrir uma porta até aqui trancada a sete chaves e, assim, ganhar uma vantagem preciosa. No segundo parcial, o equilíbrio foi maior e foi mesmo necessário um tiebreak para se encontrar um vencedor, com o tenista helvético a conseguir um mini break determinante quando o marcador apontava 4-3.

Somado o primeiro título da carreira em Estugarda, Roger Federer ergue o 18.º troféu de campeão na relva e, mais importante, o 98.º da carreira — um registo que o coloca a apenas dois títulos de se tornar no segundo jogador da história a chegar à centena. O outro? Jimmy Connors, que venceu um total de 109 torneios (um registo que há um par de anos parecia impossível de alcançar e, agora, ganha uma dose extra de possibilidade).

Próxima paragem: Halle

Conquistado o título em Estugarda, Roger Federer parte para nova paragem em solo germânico: Halle, o torneio que há uns pares de anos o homenageou com a inauguração de uma rua em seu nome.

Falamos do Gerry Weber Open, o torneio onde o tenista suíço por mais vezes venceu (vai em busca do 10.º título), inclusive no último ano, quando aqueceu da forma perfeita os motores rumo a mais uma vitória em Wimbledon. Este ano, já se sabe, terá novamente concorrência de peso — Alexander Zverev, Dominic Thiem e Kei Nishikori são alguns dos jogadores inscritos –, mas é ele o grande favorito.

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