O pragmatismo de Muguruza: “Não interessa se as minhas pancadas não são para a fotografia”

Muguruza PC
Fotografia: Roland Garros

Mais do que candidata, Garbiñe Muguruza é uma das principais favoritas ao título de campeã de Roland Garros, até porque sabe perfeitamente o que é erguer o troféu do Grand Slam parisiense. Fê-lo em 2016 e está “com ganas” de repetir a façanha este ano. Para já, soma duas vitórias em sets diretos.

“É sempre complicado defrontar uma jovem e talentosa jogadora francesa. Mas tudo o que quero é competir e vencer. Não interessa se as minhas pancadas não são para a fotografia. Deixa-me feliz ir à luta fazer o que posso para ganhar o ponto. Isso é tudo o que interessa. É claro que jogar bem e bonito deixa qualquer um mais feliz, mas no final o que importa é o resultado”, afirmou a espanhola em conferência de imprensa, após ter derrotado Fiona Ferro.

É expectável que na terceira eliminatória a número 3 do mundo tenha um encontro de elevado grau de dificuldade, um pouco à semelhança do duelo com Svetlana Kuznetsova (primeira ronda), uma vez que vai medir forças com a australiana Samantha Stosur, antiga finalista do torneio (2010).

“Pode ser uma adversária muito perigosa. Ela tem experiência de jogar as fases mais avançadas aqui neste torneio e vai ser um embate difícil. Mas estou entusiasmada para a defrontar”, comentou.

Além de Roland Garros, Muguruza também já venceu o torneio de Wimbledon, em 2017, e portanto é uma tenista que fala com propriedade da dificuldade que é sagrar-se campeã de torneios do Grand Slam. “É preciso trabalhar no duro e realizar bons encontros durante a quinzena, porque são torneios longos. É necessário dar tudo diariamente e creio que isso é algo que não está ao alcance de todos”, explicou.

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