Simona Halep é, indubitavelmente, uma das principais candidatas ao título de Roland Garros, ou não fosse ela uma antiga vice-campeã da prova por duas ocasiões (2014 e 2017).
Porém, e depois de já em janeiro ter sido uma vez mais finalista vencida no Australian Open, a romena tarda em conquistar o seu primeiro título do Grand Slam e, portanto, espera que este seja o ano em que finalmente triunfa num dos quatro principais palcos do mundo do ténis, neste caso em Paris.
“Tenho aprendido que tenho de ser mais agressiva quando estiver numa posição de liderança, a comandar o encontro”, começou por vincar a número um mundial em alusão às situações em que já esteve muito perto de vencer um título Major (na edição do ano passado de Roland Garros e esta época no Australian Open).
“Penso que não estava preparada para vencer o encontro. No entanto, é igualmente uma boa experiência. Provavelmente caso volte a enfrentar a mesma situação no futuro, irei dar-me muito melhor”, acrescentou em declarações ao website sul-africano Sport 24.
Desde a final do ano passado perdida para Jelena Ostapenko, Halep destaca as suas visíveis melhorias em todos os aspetos do jogo e consequente confiança no seu jogo. “Melhorei imenso, também mentalmente. Estou com um estilo mais forte, mais completo. Sinto que o meu jogo de pés está mais consolidado e trabalhei ainda bastante no meu serviço. Não é fácil para mim servir porque não sou muito alta, mas estou a tentar ser mais consistente e assim colocar serviços mais pesados”, atirou.
Mas a questão que realmente se impõe é: será desta que Simona Halep conquista um título do Grand Slam? “Já tive três oportunidades, nunca se sabe quando a sorte aparece. Apenas tenho de me manter igual a mim mesma, confiante e focada”, considerou a recém-coroada vice-campeã do WTA Premier 5 de Roma pelo segundo ano consecutivo.
Entretanto, já foi sorteado o quadro principal individual feminino da 122.ª edição de Roland Garros e Simona Halep já sabe que a sua primeira adversária será a norte-americana Alison Riske (atual 105.ª WTA mas antiga top-40 mundial). Recorde-se que a romena necessita de chegar, pelo menos, às meias-finais para manter a liderança do ranking.