João Domingues (210.º) realizou esta segunda-feira o primeiro encontro da carreira em Roland Garros, a catedral da terra batida, depois de ter participado na fase de qualificação dos outros três torneios do Grand Slam (Wimbledon e US Open, em 2017, e Australian Open este ano). Mas tal como Londres, Nova Iorque e Melbourne, também Paris não deixou o oliveirense com grandes motivos de festejo.
Pisar o court de qualquer Grand Slam já é por si só um motivo de orgulho, designadamente para quem não está habituado a fazê-lo, mas a vitória é quem mais ordena. E João Domingues bateu-se bem, discutiu até à última o encontro frente a Ilya Ivashka (119.º), um bielorrusso de 24 anos já com relativa experiência nestes palcos (passou a fase prévia do US Open em 2016), mas acabou por não ser bem-sucedido, perdendo com parciais de 7-5 e 7-5.
O número 4 português pressionou bastante nos jogos de serviço do seu adversário, dispondo de mais de uma dezena de pontos de break, porém só concretizou uma única oportunidade. Ivashka, por sua vez, não perdoou e fez a diferença com um aproveitamento de três em cinco.
A eliminação de João Domingues surgiu uma hora depois de Pedro Sousa ter levado de vencida o alemão Mats Moraing. Gonçalo Oliveira (221.º) é o terceiro e último tenista português a entrar em campo, tendo como adversário o australiano Jason Kubler (160.º).