VILAMOURA – Martim Prata foi um dos três portugueses que conseguiram ultrapassar a fase de qualificação da primeira etapa do Cascais NextGen Tour, acedendo assim ao quadro principal da competição. O jovem tenista nacional esteve à conversa com o RAQUETC após garantir o apuramento, considerando que as sensações e o nível de ténis têm sido bons.
“Senti-me a jogar bem. Tem estado bastante vento e condições muito difíceis mas consegui ser sólido e isso foi o mais importante, pois com este vento não dá para jogar um ténis muito bom mas temos de nos adaptar”, comentou sobre os dois encontros ultrapassados na fase prévia.
No quadro principal, o tenista de 17 anos tem consciência de que não será fácil ganhar jogos, mas não é por isso que esse deixa de ser o principal objetivo.
“Os torneios são todos de 25.000 dólares e vão ser cada vez mais fortes, este já está muito difícil e todos os jogos são duros. Não espero ganhar o torneio porque sei que é muito difícil mas espero jogar bem e no quadro principal gostava de tentar ganhar um jogo ou mais porque tenho estado a fazer um bom torneio“, constatou, admitindo ainda que ganhar o wild card em jogo para o Millennium Estoril Open é algo que para já será bastante complicado.
“Adorava conseguir o wild card mas sei que há muitos jogadores portugueses acima de mim. Não pensei muito nisso mas acho que todos os portugueses querem ganhar esse wild card“, afirmou o campeão nacional de juniores.
Por fim, questionado sobre a mudança para o Centro de Alto Rendimento, Martim Prata afirma que a experiência tem sido positiva. “O meu grupo de treino é muito bom e também estou a gostar muito dos treinadores. Tenho treinado mais, mais horas e melhor. Tem sido muito bom para mim e tenho evoluído bastante por causa disso”, concluiu.
