Conquistador João Sousa dá a volta ao Coronel Mikhail Youzhny e entra a vencer em Indian Wells

Entre Conquistador e Coronel, ganhou o primeiro — outra vez. Na primeira ronda do Masters 1000 de Indian Wells, João Sousa entrou a perder mas conseguiu sorrir por último para colocar um ponto final na série de derrotas e repetir o resultado de há um ano no primeiro torneio desta categoria da temporada.

Num duelo de oficiais, o segundo entre o português e o russo, foi uma dura batalha aquela a que se assistiu. Porque o já bem experiente Mikhail Youzhny, detentor de 10 títulos ATP e ex-número 8 mundial, entrou melhor e causou muitas dificuldades ao pupilo de Frederico Marques, que esta semana abandonou o top 80 do mundo pela primeira vez desde 2013.

Com mais um break do que João Sousa, o veterano russo adiantou-se no marcador e tudo apontava para que começasse a solidificar a vitória. Porque ao primeiro set seguiu-se uma vantagem de 3-1 e 30-0. Mas o espírito de Conquistador veio ao de cima no momento certo e o melhor tenista português conseguiu recuperar a tempo de igualar o marcador.

Depois, o imprevisível (e impróprio para cardíacos) terceiro set. Uma verdadeira montanha russa, no qual o número 1 português liderou por 5-3 (com 30-30) antes de perder o serviço por duas vezes. Assim, foi necessário recorrer-se ao tiebreak, que terminou com duas duplas-faltas do adversário. Feitas as contas, 2h41 de jogo e os parciais de 4-6, 6-4 e 7-6(5) favoráveis a João Sousa.

Somado o segundo triunfo em dois encontros frente a Mikhail Youzhny, o vimaranense (que esta semana é o número 85 do ranking) coloca um ponto final na senda de quatro desaires consecutivos que se prolongava desde a derrota na segunda ronda do ATP 250 de Sófia. E, assim, repete a segunda ronda alcançada em Indian Wells em 2014, 2016 e 2017. O próximo adversário partilha o apelido (e muito mais) com o de há um ano, mas tem mais credenciais: desta vez, trata-se de Alexander Zverev e não o irmão, Mischa.

Quanto ao frente a frente, regista apenas um duelo entre o número 1 português e o número 1 germânico, com o número 5 mundial a ter levado a melhor nas meias-finais de Nice, há dois anos, ao fim de três parciais.

Artigo atualizado às 21h59.

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