Frederico Silva: “Ter ganho o torneio no recomeço é a cereja no topo do bolo”

Frederico Silva Tiago Cação
Para Frederico Silva, a época começa com um título em “casa”

Regressar e só parar com o título nas mãos. Assim foi a semana de Frederico Silva, que não competia há quatro meses e este domingo conquistou, em Vale do Lobo, o título de campeão daquele que é o primeiro torneio Future disputado esta temporada em Portugal.

À conversa com o RAQUETC, o jogador caldense disse ter passado por sensações ligeiramente diferentes das habituais à entrada para esta final, na qual derrotou o compatriota Tiago Cação: “Foi um jogo de emoções fortes. A primeira final para mim, no primeiro torneio que jogo depois de tanto tempo acabou por me causar mais ansiedade do que é habitual.”

Já sobre o duelo em si, Frederico Silva contou que “sabia que tinha de jogar a um bom nível porque o Tiago tem feito ótimos jogos e ia ser um jogo duro mas nalguns momentos do encontro não consegui controlar tão bem a ansiedade e isso impediu-me de jogar ao meu melhor nível. Fiquei muito contente por ter conseguido manter a cabeça fria nos momentos mais difíceis e, no final, ter conseguido a vitória.”

O encontro deste domingo faz com que o jogador caldense de 22 anos some cinco vitórias nos cinco encontros disputados esta semana, que marcou o regresso à competição depois de 4 meses afastado devido a uma lesão no pulso. E para Frederico, “poder estar a competir sem dores já é, só por si, um motivo de felicidade depois de tanto tempo sem poder jogar torneios”, pelo que “o facto de ter ganho o torneio no recomeço é a cereja no topo do bolo para quem tanto treinou física e tecnicamente nos últimos tempos. Este título dá-me muita confiança e motivação para os torneios que aí vêm.”

E se inicialmente o Future de Faro seria o próximo no calendário de Frederico Silva, a excelente semana em Vale do Lobo leva o número 360.º do mundo a alterar ligeiramente os planos. “Eu e a minha equipa técnica achámos que seria mais prudente não competir na próxima semana. Apesar de não ter tido dores, o meu pulso já não estava habituado a este tipo de carga e decidimos que o regresso seria controlado e cauteloso, pelo que vamos optar por recuperar e preparar o torneio de Loulé da melhor forma.”

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