Pela primeira vez na presente edição do Australian Open, Rafael Nadal foi forçado a disputar mais do que três sets nos seus respetivos encontros. O tenista natural de Maiorca precisou de se aplicar, mas garantiu mesmo o apuramento para os quartos de final de um torneio do Grand Slam pela 33.ª vez na carreira.
A apenas uma vitória de garantir que sai de Melbourne Park com o número um mundial no bolso, o líder da hierarquia masculina não teve mãos a medir para superar o pequeno mas aguerrido Diego Schwartzman (26.º) por 6-3, 6-7(4), 6-3 e 6-3.
Depois de dois primeiros sets muito equilibrados, onde o tenista argentino seguiu à risca a estratégia que levava para o quarto embate entre ambos — 3-0 a favor de Nadal sem qualquer set cedido — o fator físico entrou em jogo, com Nadal a mostrar-se melhor nesse aspeto, o que lhe permitiu assumir a contenda.
Apesar de ambos terem mantido o nível elevado, foi Nadal que esteve melhor nos pontos mais importantes, principalmente na fase inicial do terceiro e quartos sets, onde foi sempre obrigado a salvar break points. Esses pontos acabariam por ter influência nos respetivos parciais e no encontro, pois quando ultrapassados deram um fôlego maior ao espanhol que passado pouco tempo conseguiria ser ele a ser superior nos jogos de serviço de ‘el Peque’.
Superado o primeiro grande teste, o número um mundial avança para os quartos de final do Australian Open pela 10.ª vez na carreira, igualando Stefen Edberg nesse capítulo. O líder neste parâmetro é Roger Federer com 13 aparições no top 8 do Happy Slam.
Por um lugar nas meias-finais, o finalista da última edição tem já encontro marcado com Marin Cilic (6.º), naquele que será mais um grande teste em solo australiano para o tenista de 31 anos.
Este encontro terá a particularidade de ser o primeiro jogo de Rafael Nadal frente a um tenista do top 25 mundial desde a final de Roland Garros do ano passado, onde derrotou Stan Wawrinka em parciais diretos.
