Federer: “Comecei a duas mãos mas agora a mão esquerda é só decoração”

Roger Federer

Roger Federer derrotou Richard Gasquet num duelo entre duas das melhores e mais elegantes esquerdas a uma mão do circuito para chegar aos oitavos de final do Australian Open. O que, claro, exigia que a entrevista em campo se focasse em grande parte nessa pancada. Pois bem, o ex-número 1 mundial Jim Courier não desiludiu e foi ainda mais longe, “arrancando” algumas declarações muito curiosas do tenista suíço.

Na base da resposta esteve uma pergunta feita pelo ex-número 1 mundial, que desafiou Federer a justificar o porquê de querer que os seus filhos aprendam a bater esquerda a duas mãos. “Porque não, realmente? Não sei, acho que a esquerda a duas mãos é mais fácil, apesar de eu não conseguir bater uma esquerda a duas mãos. Não sei, as raquetes são mais pesadas no início, eles jogam com duas mãos e sinto que têm mais controlo.”

“Durante os primeiros 16 anos da minha carreira tive sempre dificuldades com a minha esquerda, não tinha músculo no ombro, o slice era mais fácil, toda a gente jogava para a minha esquerda, o que acabou por ser bom porque a consegui melhorar ao longo dos tempos. Não sei, sinto que a esquerda a duas mãos é mais simples, quem é destro pode ajudar com a mão direita e eu próprio como criança comecei a bater esquerdas e direitas a duas mãos, aos cinco, seis anos, mas depois larguei. Agora a mão esquerda é só decoração“, começou por dizer o tenista suíço de 36 anos.

Na mesma entrevista, Roger Federer revelou ainda que se nos primeiros quatro anos as filhas não ligavam ao ténis, “nos últimos três meses começaram a apaixonar-se e os rapazes sempre estiveram mais motivados e parecem gostar mais”. Nas palavras do detentor de 19 títulos do Grand Slam, “não se trata de virem a ser profissionais. Se acontecer claro que vou apoiar, mas só quero que pratiquem desporto, se divirtam e possamos jogar em família.”

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