Como num ano tudo muda… Milos Raonic foi esta terça-feira eliminado na primeira ronda do Australian Open, despedindo-se de um torneio do Grand Slam no encontro de estreia pela primeira vez desde 2011. O canadiano, que viveu um final de 2017 perturbado por lesões, deverá mesmo sair do top 30.
Se correu bem nos casos de Novak Djokovic e Stan Wawrinka, já no que diz respeito ao tenista canadiano a estreia no primeiro Grand Slam da época não terminou de forma nada feliz. A “culpa” foi de Lukas Lacko, o eslovaco que até entrou a perder mas acabou a vencer por 6-7(5), 7-5, 6-4 e 7-6(4).
E assim Milos Raonic segue sem ganhar em 2018. O canadiano já tinha perdido na ronda inaugural do torneio de Brisbane (onde foi campeão há dois anos) e com a derrota desta madrugada sai de Melbourne com o seu pior resultado de sempre, só igualado pelas campanhas de 2010 no US Open e 2011 em Roland Garros.
Mas para o melhor tenista canadiano de todos os tempos o “pesadelo” não se fica por aqui. Não. É que Milos Raonic, que em 2017 se viu a contas com várias lesões, deverá mesmo abandonar o top 30 mundial pela primeira vez desde 2 de janeiro de 2012, visto que tinha os pontos dos quartos de final de há um ano a defender.
Zverev seguro
Estreia mais feliz teve o australiano Alexander Zverev, que chega ao Australian Open como quarto classificado no ranking ATP. Depois do melhor ano da carreira, o alemão quer fazer corresponder finalmente todo o seu talento a resultados nos torneios do Grand Slam e que palco melhor para isso do que o Australian Open? É que, há um ano, o jovem alemão ficou-se pela terceira ronda mas só depois de levar Rafael Nadal a cinco sets (4-6, 6-3, 6-7[5], 6-3 e 6-2).
Mas vamos ao presente: esta terça-feira, Zverev derrotou Thomas Fabbiano por 6-1, 7-6(5) e 7-5 em 2h22 para marcar encontro com o compatriota Peter Gojowczyk, que venceu Mikhail Kukushkin por 6-3, 6-3 e 6-1.