Depois da fabulosa temporada de 2016 com dois títulos de Grand Slam e uma medalha olímpica, Angelique Kerber só jogou uma final no seguinte. O “fracasso” foi de tal forma grande que a alemã caiu do primeiro para o 22.º lugar do ranking mundial.
Antes de iniciar a pré-época, Kerber admitiu que teve “quatro ou cinco semanas longe do ténis. Disse para mim mesma que só iria começar quando estivesse pronta”. Após este tempo, trabalhou “muito a nível físico e tenístico” numa “pré-época bem intensa”, como conta o WTA Insider.
Agora, depois de “trocar” o seu treinador Torben Beltz por Wim Fissette (antigo treinador de Johanna Konta), a jogadora de 29 anos sente-se muito melhor “a ouvir novas vozes e coisas completamente novas”. Segundo Kerber, “a mudança foi muito importante dado que me permite ver que o meu coração está novamente no court”.
Ainda nas declarações recolhidas pelo WTA Insider, a alemã admite que “quando vim para Perth [local da Hopman Cup], não sabia o que esperar de mim”. No entanto, após vencer os quatro jogos disputados, sente-se “no caminho certo e a jogar um bom ténis”.
Para o resto do ano, Angelique Keber garante que se vai focar num simples objetivo: “tentar desfrutar do ténis e não complicar as coisas como no ano passado”. Em relação aos Grand Slams, a antiga número um tentará encontrar o seu jogo e “pensar jogo a jogo”.
Depois de vencer a checa Lucie Safarova num duelo equilibrado, Angelique Kerber irá jogar ainda esta terça-feira o encontro da segunda ronda do WTA de Sydney frente a Venus Williams.