“Dança” de parceiros alarga fosso no topo do ranking mundial de padel

Fernando Bela Belasteguín e Pablo Lima
Brasileiro e argentino conquistaram, em Madrid, o único grande título que faltava ao seu palmarés enquanto equipa

Mudanças de parceiro no topo do ranking World Padel Tour significam sempre mudanças nos lugares cimeiros e este ano, com a quantidade de alterações já anunciadas, não será exceção.

Os mais beneficiados com todas as alterações são, naturalmente, os líderes do circuito profissional, Fernando Belasteguín e Pablo Lima, que vão continuar a jogar lado a lado e arrancam 2018 com 29.200 pontos.

Se a última época acabou com 5.270 pontos de vantagem para o conjunto sul-americano em relação aos segundos classificados, com a separação de Paquito Navarro e Sanyo Gutiérrez a diferença passará a fixar-se nos 9.175 pontos. Isto porque a nova dupla a ocupar a segunda posição é a que é formada por Maxi Sánchez e Sanyo Gutiérrez.

Já Paquito, vai unir forças com Juan Martín Díaz e os dois terão 16.285 pontos, fechado o “pódio” do ranking mundial com uma diferença já significativa para os argentinos que os antecedem. E que maior peso tem se considerado que os 4.320 pontos do mais experiente dos espanhóis apenas irão contar nos cinco primeiros torneios do ano, por estarem incluídos no chamado ranking protegido.

Por isso, os dois terão de ter muito cuidado para não perderem o terceiro lugar depois do início da época, dado que as duplas constituídas por Cristian Gutiérrez e Franco Stupaczuk (12.680) e Matías Díaz e Ale Galán (11.469) não se encontram longe.

Ranking de pares World Padel Tour (antes do ínicio da nova temporada)

  1. Pablo Lima e Fernando Belasteguín (29.200 pontos)
  2. Sanyo Gutiérrez e Maxi Sánchez (20.025)
  3. Juan Martín Díaz e Paquito Navarro (16.285)
  4. Cristian Gutiérrez e Franco Stupaczuk (12.680)
  5. Matías Díaz e Ale Galán (11.469)
  6. Juani Mieres e Miguel Lamperti (7.540)
  7. Juan Cruz Belluati e Juan Lebrón (5.739)
  8. Álvaro Cepero e Godo Díaz (5.545)

No circuito feminino, apesar de a portuguesa Ana Catarina Nogueira ter iniciado um novo projeto ao lado da argentina Delfina Brea, as mudanças são em menor número. Apenas se realça o regresso da dupla que terminou o ano de 2016 na liderança do circuito profissional: Marta Marrero e Alejandra Salazar (falhou metade da temporada passada por lesão). Por sua vez, a experiente Cata Tenorio, parceira da jogadora natural das Ilhas Canárias durante 2017, irá jogar na próxima temporada ao lado de Beatriz González Fernández, jovem promessa de 16 anos.

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