Aos 24 anos, Sloane Stephens tem, mais do que nunca, todos os holofotes sobre si, e não é para menos. A nova campeã do US Open colocou a cereja no topo do bolo, ao sagrar-se campeã de um Grand Slam regressada à competição no torneio de Wimbledon, depois de onze meses de ausência devido a lesão.
A chuva de felicitações a este feito de Stephens não se fez esperar e Mats Wilander, comentador do Eurosport, defende mesmo que a norte-americana desfrutará de mais conquistas destas.
“Ela é a mais velha da próxima geração. É a mais madura e isso faz a diferença. Ela é tão talentosa, tão rápida e tão emocionalmente calma, não tem nenhuma fraqueza. É o primeiro de muitos títulos do Grand Slam, se continuar a jogar como hoje”, analisou o antigo campeão do US Open em 1988, em declarações à Reuters.
Momentos depois de conquistar o título, Sloane Stephens disse em tom de brincadeira, ainda no court, que talvez devesse retirar-se já, pois nunca conseguirá superar este feito. Mats Wilander acredita que a antiga 11.ª classificada do ranking pode regressar ao topo da hierarquia, mas tudo dependerá das suas ambições.
“Se ela jogar como jogou hoje, estará no topo do ranking rapidamente. Mas nós não sabemos quais são as suas ambições. Ela disse que se devia reformar hoje [ontem] porque este é o seu melhor dia e que não o pode superar. Não vamos ouvir o Nadal dizer algo deste género”, observou.
Wilander aponta as principais rivais que lutarão com Stephens. “Madison Keys será a sua principal rival, mas há outras tenistas muito boas: Elina Svitolina e, muito provavelmente, (Jelena) Ostapenko e (Daria) Kasatkina”.