Madison Keys. Foi dela a noite, é dela o segundo e último lugar na tão desejada final de singulares femininos do US Open, o primeiro torneio do Grand Slam desde 1985 a contar com quatro semifinalistas do mesmo país.
Se no primeiro encontro da noite no Artur Ashe Stadium a favorita acabou eliminada (Venus Williams, que foi de longe a jogadora mais consistente em torneios Major este ano, sai com um “sabor amargo”, sem qualquer título mas duas finais), no segundo confirmou-se, dentro do campo, o favoritismo.
Aos 22 anos, Madison Keys só por uma vez (Australian Open 2015) tinha disputado as meias-finais de um Major, situação que partilhava com a sua adversária e compatriota, CoCo Vandeweghe (também em Melbourne, mas esta época).
Não fosse um dado do conhecimento geral e ninguém o diria, porque a forma como a número 16 mundial se exibiu foi de fazer inveja a qualquer tenista mais experiente. Em busca de um sonho, o sonho de qualquer jogadora, a norte-americana natural de Rock Island, no Illinois, precisou de apenas 67 minutos para vencer, por 6-1 e 6-2.
Agora, ao fim de quase duas semanas de competição, Sloane Stephens e Madison Keys estão ambas na final. Uma final inesperada antes do início do torneio, mas certamente desejada por muitos e que agora se vai cumprir. Será já no sábado, às 21h de Portugal Continental, e aconteça o que acontecer, está garantida uma nova campeã de torneios do Grand Slam.
