Exibição imperial de Serena vale apuramento para a 31.ª final em torneios do Grand Slam

Depois de Wimbledon, o US Open. Se dúvidas existissem no que toca ao regresso de Serena Williams ao mais alto nível, os dois últimos torneios do Grand Slam dissiparam-nas. Após chegar a final em Wimbledon, a campeoníssima norte-americana vai ter oportunidade de atingir um dos maiores feitos da história da modalidade já este sábado em Flushing Meadows.

Única representante do top 4 da prova a saber o que era vencer um torneio desta dimensão, a tenista de 36 anos levou para o court toda a sua experiência e qualidade para marcar presença na final de um Major pela 31.ª vez na carreira.

A vítima desta feita foi a estreante em meias-finais, Anastasija Sevastova e o triunfo foi selado com os parciais de 6-3 e 6-0, num embate que se disputou com o teto do Arthur Ashe Stadium fechado devido à chuva que se fazia sentir em Nova Iorque.

Se no início do encontro a jogadora letã mostrou argumentos para dar a volta à ex-número 1 mundial, depressa a chama se apagou. Depois de um break madrugador, rapidamente Serena passou para a frente e dominou por completo a partida, com a sua adversária a mostrar-se muito nervosa e pouco consistente no que toca à qualidade do seu ténis.

Qualificada pela 9.ª vez na carreira para a final do torneio nova-iorquino, a tenista da casa aguarda pelo desfecho do embate entre a sua compatriota Madison Keys e a japonesa Naomi Osaka para conhecer a sua última oponente.

Numa final que se disputará sábado, Serena poderá igualar Margaret Court no que toca ao maior número de títulos do Grand Slam conquistados (24) e tornar-se na tenista com mais títulos em Flushing Meadows, ultrapassando Chris Evert (6 títulos).

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