Serena Williams está com os testes antidoping pelos cabelos. Numa mensagem publicada no seu Twitter, a norte-americana expressou a sua frustração pelo elevado número de testes a que tem sido submetida, algo que não se sucede tão frequentemente com as suas colegas de profissão.
“De todas as jogadoras está provado que sou a mais testada. Discriminação? Penso que sim”, atirou, neste que não é o primeiro tweet onde a campeoníssima denuncia uma alegada “perseguição”.
…and it’s that time of the day to get “randomly” drug tested and only test Serena. Out of all the players it’s been proven I’m the one getting tested the most. Discrimination? I think so. At least I’ll be keeping the sport clean #StayPositive
— Serena Williams (@serenawilliams) 25 de julho de 2018
Já durante a sua participação no torneio de Wimbledon, Serena havia expressado a sua preocupação relativamente à diferença substancial no número de testes efetuados. “Até ler aquele artigo nunca me tinha dado conta que a discrepância era tão grande, pelo menos no que toca a americanos, sejam homens ou mulheres”, disse em conferência de imprensa, aludindo a um artigo do website Deadspin que desenvolve pormenorizadamente a temática [ver aqui].
Segundo dados da agência antidoping norte-americana, em 2018, Serena foi testada por cinco ocasiões até ao final do mês de junho. Por comparação, a sua irmã Venus Williams foi submetida a apenas dois testes, ao passo que a campeã do US Open Sloane Stephens passou pelo controlo antidoping uma única vez, tal como Coco Vandeweghe.