Tomas Berdych, que em 2010 chegou à final de Wimbledon e sempre teve no Grand Slam britânico um refúgio de sucesso, anunciou este domingo a desistência da próxima edição do torneio, devido a lesão.
Aos 32 anos, o tenista checo tem vivido em 2018 a pior temporada dos últimos anos e, ultimamente, anda “a contas” com uma lesão nas costas, sendo precisamente essa a razão pela qual não irá ao All England Club.
O anúncio foi feito pelo próprio através do Twitter, a rede social onde revelou estar “desapontado por vos informar de que me vi forçado a desistir de Wimbledon. Tenho tido dificuldades com uma lesão nas costas há um par de meses e tentei todos os tratamentos e soluções médicas possíveis para poder continuar a competir, mas não melhorei a tempo da época de relva.”
“Estava ansioso por regressar a Wimbledon, um torneio de que tenho excelentes memórias. No entanto, por respeito aos meus colegas do circuito e ao torneio não vou poder competir em boa forma e por isso tomei a difícil decisão de dar às minhas costas o descanso e tratamento necessários nas próximas duas semanas”, continuou o checo, que atualmente ocupa o 19.º posto do ranking.
Com a desistência, será uma questão de tempo até Tomas Berdych (que em 2015 chegou a ser o 4.º melhor tenista do mundo) descer ainda mais posições no ranking ATP (a perda de 720 pontos significará, muito provavelmente, a saída do top 50), dado que há um ano atingiu, na relva do All England Club, as meias-finais — só perdeu para o futuro campeão, Roger Federer.
As melhores memórias datam, no entanto, de 2010, ano em que embalado pelas meias-finais em Roland Garros chegou ao duelo decisivo do torneio de Wimbledon, só perdendo para Rafael Nadal.
