342 dias depois, Andy Murray voltou ao circuito mundial, para disputar o torneio do Queen’s Club. O desfecho do encontro com Nick Kyrgios não lhe foi favorável em termos de resultado, mas deixou bons indícios, principalmente para quem esteve quase um ano sem competir.
Nesse sentido, e numa altura em que os resultados são o que menos importa, Tim Henman destaca o que verdadeiramente interessa nestes próximos tempos. “Se ele perder por 6-2, 6-2 e 6-2 na primeira ronda de Wimbledon, mas não sentir dores e conseguir movimentar-se bem, isso já seria bom, tendo em conta o que ele passou e a fase em que se encontra atualmente”, afirmou.
À conversa com Charlie Eccleshare, do The Telegraph, esta segunda-feira, no All England Club, o ex-número 4 do mundo sublinha que lesões na anca não são de recuperação fácil. “Falando com tipos que já tiveram problemas na anca, ficamos com a noção que o regresso aos courts é um grande desafio. E depois, olhando para o estilo de jogo do Andy, constatamos que ele precisa de movimentar-se muito bem. Será interessante ver se ele implementará alguma mudança no seu jogo; se se tornará mais agressivo”.
Pese embora o longo caminho que tem a percorrer, Tim Henman acredita que o seu compatriota voltará a exibir o nível que fez dele um dos grandes nomes da história da modalidade. Porquê? “Vi-o treinar há algumas semanas, em Wimbledon, e ele deu passos importantes. O Andy tem sido incrivelmente paciente, resiliente e determinado”, constatou.
