Kyrgios analisa o jogo “estranho” frente a Murray e fala das suas hipóteses para Wimbledon

Fotografia: Fever-Tree Championships

Quase um ano depois, Andy Murray regressou aos courts. Nick Kyrgios foi o adversário e não permitiu que o britânico somasse o triunfo perante o seu público, ao vencer o ex-número um mundial num encontro bastante equilibrado.

Em conferência de imprensa, o australiano admitiu que não foi fácil jogar frente ao tenista de 31 anos, destacando a dificuldade de se abstrair do momento e do carinho que tem para com escocês.

“Foi estranho porque nos pontos importantes, quando os ganhava, quase me sentia mal se mostrasse algum tipo de emoção. Não queria expressar-me de forma alguma. Se fosse outro tipo e vencesse um ponto a 30 igual ou tivesse um match point, levaria para o lado emocional”, confessou o número 1 australiano.

“Durante todo o tempo pensava que era bom ele estar de volta. Foi um jogo estranhíssimo porque pensava para mim que o tipo não jogava há um ano e que eu tinha sido abafado no primeiro set. Pensava para mim: ‘isto não vai correr bem se eu perder este jogo'”, continuou.

A vitória frente a Murray foi primeira em seis jogos para Kyrgios, que se mostrou feliz por a ter conseguido, mas que não esquece as circunstâncias em que foi alcançada.

“Estou feliz por ter seguido em frente. Achei que ele ficou um pouco nervoso de vez em quando. Nunca na vida faria uma dupla falta num match point há uns anos. Nos grandes momentos jogou bem, mas das últimas vezes que joguei com ele, ele jogava inacreditavelmente”, apontou.

Ainda durante a conversa com os jornalistas, Kyrgios foi questionado sobre a sua forma física e perspetivas para Wimbledon. “Estou a sentir-me bem fisicamente, por isso não vejo razão para chegar a Wimbledon e não ser uma das sérias ameaças. Joguei bem contra o Federer a semana passada, estou em boa forma na relva”, considerou o jogador aussie, que no Queen’s Club terá pela frente Kyle Edmund na segunda eliminatória

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