Os dias passam e Stefan Edberg continua a não ter outras palavras que não de admiração pelo que o que Roger Federer vai fazendo dentro dos courts. Esta semana, o ex-número 1 do mundo deu uma entrevista à Tennis Magazin e parte do assunto voltou, claro, a ser o que o tenista suíço tem alcançado.
“Quando entrei para a equipa, em 2013, trabalhámos claramente para que ele pudesse ganhar outro torneio do Grand Slam. Ele merecia um título em 2014 e em 2015, mas o Novak Djokovic foi sempre um pouco melhor. E depois, claro, com a idade um título torna-se cada vez mais difícil, mas o Roger é totalmente intemporal”, disse o sueco, atualmente com 52 anos, à publicação germânica.
“O que ele conseguiu nos últimos anos é inacreditável. Há dois ou três anos ele teve um pouco de azar nos Majors e no Australian Open 2017 a sorte que faltava foi compensada. As bolas que antes iam um pouco fora caíam nas linhas e isso fez com que ele aumentasse a confiança e conseguiu ganhar novamente em Melbourne e em Wimbledon. Não acho que alguém considerasse isso possível naquela idade, mas ele é único em muitos aspetos”, concluiu o vencedor de seis torneios do Grand Slam.
Recorde-se que Roger Federer e Stefan Edberg trabalharam juntos nas épocas de 2014 e 2015, com o suíço a disputar e perder três finais do Grand Slam: Wimbledon 2014 e 2015 e ainda o US Open 2015 (todas perdidas para Novak Djokovic).