Frederico Silva analisa o duro encontro dos “quartos” e fala do que aí vem nas meias-finais

PORTOFrederico Silva está, pela segunda vez em três torneios do Cascais NextGen Tour, nas meias-finais (quarta se contabilizados os cinco eventos que já disputou esta época) e no final de mais um encontro falou ao Raquetc sobre o que aconteceu esta sexta-feira no Clube de Ténis do Porto.

“Foi o primeiro jogo em terra batida contra um jogador típico de terra batida”, começou por observar sobre o duelo com Javier Barranco Cosano, o espanhol que passou o qualifying e entrou a ganhar no encontro dos quartos de final ao vencer o primeiro set. “As condições também estavam muito diferentes das dos dias anteriores, sobretudo das de ontem nos campos cobertos, porque cá fora o campo estava muito mais lento e demorei algum tempo a adaptar-me a elas e também ao jogo do meu adversário, que é tipicamente espanhol: troca muitas vezes a bola e dá poucos pontos.”

Se o início tinha revelado alguns nervos e a referida falta de adaptação às condições, com o “virar de página”, isto é, o começo de um novo parcial, Frederico Silva conseguiu “ultrapassar esse período menos bom e jogar dois sets bastante bons que me deixaram muito contente. O início do terceiro é sempre uma altura muito importante do encontro, especialmente quando se vem de ganhar o segundo, e depois daqueles dois jogos iniciais [em que breakou e salvou três pontos de break] trocámos de bolas, o que também ajudou a que o jogo ficasse ligeiramente mais fácil.”

Já com três vitórias no Clube de Ténis do Porto, o número 295 do mundo tem agora os olhos postos na meia-final, que será disputada às 10h30 deste sábado. O adversário? Attila Balazs, o húngaro que defende o estatuto de primeiro cabeça de série e que faz o português preparar o encontro com um constante sinal de alerta.

“É mais um jogador típico de terra batida, que tem ótimos resultados nestes torneios de 15.000 e 25.000 dólares e que perde muito poucos jogos na superfície. Encontramo-lo mais em torneios Challenger, aliás com o ranking que tem podia perfeitamente estar a jogar um, mas deve estar a querer somar mais alguns pontos.” Apesar disto, Silva diz que se sente “a jogar bem” e que começa a ter “algum ritmo na terra batida”, pelo que vai para o duelo “a acreditar nas minhas hipóteses de ganhar e conseguir jogar mais uma final.”

A acontecer, será a quarta, depois de ter ganho dois títulos no Algarve em Futures de 15.000 dólares e ter terminado como vice-campeão no torneio de 25.000 dólares que se jogou no Lisboa Racket Centre.

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