Não durou muito a prestação de Gonçalo Oliveira na variante de singulares do torneio de Cherburgo, que marca o regresso de Gilles Simon ao circuito Challenger quase oito anos depois e conta com um naipe de jogadores bastante forte para um evento desta categoria.
O atual número cinco nacional, que ocupa na presente semana a 203.ª posição da hierarquia individual, poderia ter pela frente precisamente o antigo número seis mundial caso saísse vencedor do seu encontro de estreia no torneio francês.
Porém, tal não aconteceu uma vez que viu o “gigante” alemão Mats Moraing, de 1,98 metros e número 174 mundial, sair esta quarta-feira vitorioso por intermédio dos parciais de 7-5 e 7-6(2), em uma hora e 21 minutos.
Depois de um primeiro set em que um único break à passagem do 12.º jogo fez a diferença, o português de 22 anos foi bem-sucedido na hercúlea tarefa de quebrar o serviço do seu adversário numa fase ainda inicial da segunda partida (terceiro jogo), mas a resposta do alemão, que terminou a contenda com 19 ases e 83% pontos ganhos com a primeira bola, não se fez esperar, devolvendo o break de imediato. Chegados ao tie-break, Moraing assinou o mini-break ao terceiro ponto (2-1) e não mais perdeu essa vantagem.
Nos cinco torneios Challenger que já disputou este ano, Gonçalo Oliveira regista um saldo de duas vitórias e cinco derrotas (primeira ronda em Cherburgo, Newport Beach e São Francisco; e segunda em Banguecoque e em Dallas).
Embora arredado da competição individual, o tenista portuense segue ainda em prova na vertente de pares, na qual alinha ao lado do gaulês Gleb Sakharov e disputa amanhã o acesso às meias-finais.
