Jogar ou não jogar e quando o fazer, eis as questões que Edmund e Smith enfrentam

Kyle Edmund

MARBELLA – Aproxima-se o dia de todas as decisões. Este domingo, Espanha e Grã-Bretanha estarão frente a frente pela última vez e em jogo está um lugar nos quartos de final da Taça Davis. Não é pouco, pelo que a equipa britânica enfrenta uma noite de estratégias e decisões.

Ausente do primeiro dia de competição em Marbella, Kyle Edmund é o grande trunfo dos visitantes. Mas estará pronto? Vindo das meias-finais no Australian Open, o jogador de 22 anos sentiu problemas na anca depois de brilhar em Melbourne e não ficou apto para sexta-feira.

Já este sábado, depois do encontro de pares — em que Pablo Carreño-Busta e Feliciano Lopez derrotaram Jamie Murray e Dominic Inglot para darem de novo a vantagem à Espanha –, o capitão Leon Smith falou sobre a possibilidade de contar com o seu melhor jogador entre os disponíveis (porque Andy Murray continua lesionado e não voltará antes da época de relva).

“Claro que se tens um jogador que é o 26.º do mundo e fez meias-finais no último Grand Slam que se jogou queres tê-lo em court, mas temos de ver como é que reage”, começou por dizer o capitão que em 2015 levou o país ao título. “Depois da conferência de imprensa vamos fazer um treino no court central e ver se se sente pronto e também o que diz a equipa médica. Se ele estiver apto, é claro que vai jogar, mas não seria justo pô-lo se não se sentir a 100%, portanto vamos esperar para ver.”

A sessão a que Leon Smith se referia foi depois acompanhada no terreno pelo RAQUETC. Edmund, que trocou várias bolas com um sparing partner da seleção britânica e simulou situações de pontos, pareceu não aparentar problemas físicos, mas um encontro à melhor de cinco sets é toda uma outra história…

É, por isso, um jogo de xadrez aquele que a Grã-Bretanha enfrenta nas horas que faltam para o derradeiro dia de ténis em Marbella.

Questão número 1: está Kyle Edmund apto para jogar? Só o próprio e a equipa o saberão.

Questão número 2: a estar, quando é que o deve fazer?

É que Cameron Norrie, o responsável pelo surpreendente ponto para o conjunto britânico no primeiro dia, está escalado para o duelo inaugural deste domingo, frente a Albert Ramos — não será Pablo Carreño-Busta a jogar? — e depois é Liam Broady quem tem o nome na ordem de jogos.

Ora, embalado pela grande vitória de sexta-feira, não será Cameron Norrie uma melhor aposta para o primeiro encontro, colocando Kyle Edmund num eventualmente decisivo quinto e último duelo? Isto porque Broady não tem a mesma experiência (e talento) que o número 26 do mundo, e a colocar Edmund no primeiro singular seria essa a única opção — visto que, a jogar, Norrie apenas o poderá fazer no embate inaugural da jornada.

It’s game time…

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