Ausente de Wimbledon e dos Jogos Olímpicos de Tóquio, Dominic Thiem ainda não sabe quando vai voltar ao circuito. O austríaco sofreu uma lesão no pulso durante a participação no ATP 250 de Maiorca e o período de recuperação poderá forçá-lo a prescindir da ida ao US Open, onde na temporada passada conquistou o primeiro troféu da carreira em torneios do Grand Slam.
“Vai ser muito apertado. Não consigo garantir nada, nem a mim mesmo. Regressar a tempo do US Open seria um sonho, mas será difícil. Claro que há esse objetivo em mente, é o meu torneio favorito mesmo antes de eu ter ganho o título”, frisou o quinto posicionado mundial numa entrevista ao Sky Sport.
Revela que só planeia voltar ao ativo assim que o seu corpo se sinta em pleno nível físico, de modo a evitar novas lesões relacionadas com o pulso e não só: “Nunca antes tive problemas com o pulso na minha carreira. Mas fiz um forehand tarde demais e senti um estalido. Isto poderia ter sido algo mais sério, só volto a competir quando 100% fisicamente, caso contrário posso sofrer mais mazelas e eu quero evitar isso.
Longe do All England Club, o Major britânico tem sido, a par com o UEFA Euro 2020, um dos focos de Dominic Thiem durante os tempos livres. E aponta nomes a complicar a vida ao favorito Novak Djokovic: “Zverev, Medvedev e agora também Berrettini. Federer também nunca deve ser descartado. É uma lenda e um dos favoritos, especialmente em Wimbledon.”