OEIRAS — Mais um dia, mais uma vitória para Nuno Borges. O tenista de 24 entrou a todo o gás no Oeiras Open 4 e, no final, estava naturalmente satisfeito com o triunfo em 51 minutos sobre o equatoriano Roberto Quiroz.
“Não o conhecia. Sabia que era canhoto e pouco mais. Ele entrou mal, falhou umas direitas muito cedo e a partir daí consegui desestabilizá-lo. Servi muito bem do início ao fim e isso colocou muita pressão nele. Joguei bem e estou contente”, disse Nuno Borges em conferência de imprensa no Complexo Desportivo do Jamor, confiante no que pode apresentar no último Challenger realizado no mítico local. “Estou aqui para ganhar todos os jogos. Estou à espera de um bom torneio, estou a jogar bem e vou tentar ir o mais longe possível”.
Esta semana sem o técnico João Maio, o maiato volta a ter aconselhamento do Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis, em concreto do Coordenador Técnico Nacional Rui Machado. “As minhas rotinas são as mesmas. Claro que a maneira dos dois treinadores falarem do jogo é diferente e também é bom aprender com os dois e tirar coisas positivas de cada um”, explicou Borges.
A disputar o quarto Oeiras Open, o atual 275 do ranking ATP (melhor da carreira) só cedeu perante futuros finalistas nos três anteriores: Zdenek Kolar na primeira ronda (com match point a favor), Pedro Cachin na final do segundo e face a Facundo Bagnis, que viria a fazer final do Challenger 125 da semana passada. Algo que pode ter justificação para Nuno Borges. “Tenho apresentado um bom nível e essas coisas acontecem. Se calhar representa que é preciso estarem em boa forma para me ganhar e ainda bem porque eu não estou numa de abrandar. Estou pronto para mais jogos destes e sinto que estou a melhorar o meu jogo e o meu ténis e estes encontros é que me fazem crescer”.