Três anos depois, Alexander Zverev voltou a ser “mestre”: o tenista alemão deu a volta a Matteo Berrettini para se sagrar campeão do Mutua Madrid Open exatamente três anos depois daquela que tinha sido a última conquista em torneios da categoria ATP Masters 1000.
Embalado por impressionantes triunfos sobre Rafael Nadal e Dominic Thiem — em parciais diretos e em terra batida — a caminho da grande final, o número seis mundial entrou em campo como grande favorito, mas o adversário italiano, estreante em decisões deste nível, agarrou-se com unhas e dentes ao desafio e esteve muito perto de conquistar o título mais importante da carreira, até que ao cabo de 2h42 Zverev conseguiu consumar a reviravolta e vencer, por 6-7(8), 6-4 e 6-3.
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The moment @AlexZverev captured his fourth Masters 1000 title – his second in Madrid!#MMOpen pic.twitter.com/mxr15lyymZ
— Tennis TV (@TennisTV) May 9, 2021
Depois de um primeiro parcial em que foi ultrapassado em potência e, ao contrário das duas rondas anteriores, empurrado no court, mas que até poderia ter resolvido no tie-break (dispôs de um set point depois de recuperar de 0-5!), Zverev manteve-se no encontro e, com paciência, esperou pelo momento certo para fazer o break e fechar a segunda partida. Mais experiente, o alemão aproveitou o terreno recuperado para voltar a fazer danos no jogo de Berrettini logo ao quinto jogo do parcial decisivo, com uma quebra de serviço que se revelou irrecuperável e, por consequente, decisiva para o desfecho da final.
A vitória deste domingo permite a Alexander Zverev chegar aos 15 títulos (em 24 finais) e passar a contar com quatro “coroas” em Masters 1000, dado que às duas em Madrid (2018 e 2021) junta uma em Roma e outra no Canadá, ambas no ano de 2017. Assim, o alemão de 24 anos tornou-se no quinto tenista no ativo com mais títulos desta importância (à sua frente só os “Big Four”) e igualou Andriy Medvedev, Juan Carlos Ferrero e Stefan Edberg, que também conquistaram quatro Masters 1000.
Quanto a Matteo Berrettini, perdeu a oportunidade de conquistar o segundo título do ano (venceu em Belgrado), quinto da carreira e também o mais importante, mas despede-se da capital espanhola com a primeira presença em ATP Masters 1000, um resultado que lhe vale a subida de um lugar, até à nona posição do ranking.