OEIRAS — Terminadas as duas semanas de ténis masculino no Complexo Desportivo do Jamor, Vasco Costa, o Presidente da Federação Portuguesa de Ténis, fez um balanço extremamente positivo dos dois torneios que marcaram o regresso do ATP Challenger Tour ao país.
“Foram duas semanas intensas, em que tivemos vários jogadores portugueses em prova. Esse é sempre o objetivo da Federação Portuguesa de Ténis, isto é, que haja vários jogadores a participar neste tipo de torneios, e para além disso tivemos dois jogadores a ganhar o primeiro ponto ATP, o Tiago Torres e o Henrique Rocha, e também dois finalistas, o Gastão Elias e o Nuno Borges. Infelizmente não tivemos um vencedor nem na primeira, nem na segunda semana, mas como sabem acabámos com a vitória de um par português, o Nuno Borges e o Francisco Cabral”, começou por resumir o responsável federativo.
No balanço das duas semanas, Vasco Costa não escondeu que “faltou apenas termos um vencedor português. Tinha um feeling de que teríamos um dos nossos jogadores a ganhar, mas já foi bom irem às finais. Há o problema da distribuição dos pontos, porque a diferença entre chegar a uma final, que dá 30 pontos, e ganhar, que são 50, é muito significativa e isso faz toda a diferença, mas em termos globais os dois torneios superaram as minhas expetativas.”
Por isso, e “à medida que o ténis português cresce em termos de qualidade média dos nossos jogadores”, o objetivo da Federação Portuguesa de Ténis é “continuar a apostar neste tipo de provas no sentido de permitir aos nossos jogadores ganharem pontos a jogar em casa”.
Nesse sentido, e à imagem do que já tinha adiantado quando anunciou a realização de um terceiro Oeiras Open, no final de maio, o plano passa por organizar “entre sete a oito torneios Challenger” em 2021 — número que, a confirmar-se, igualará o registo de 1988.