OEIRAS — Mais um dia, mais uma batalha para Gonçalo Oliveira no Oeiras Open. Desta vez, o portuense impôs-se ao compatriota Tiago Cação para chegar às meias-finais. No final, mal tinha forças para falar.
“Sinto-me com muitas dores de costas e espero estar bem para amanhã. Tive de gerir o esforço durante todo o encontro, tive de encontrar momentos de ser forte e outros em que esperei que o Tiago relaxasse e desse pontos de graça. Estou feliz com o resultado final e parabéns ao Tiago porque foi um jogo difícil”, contou Oliveira na sala de conferências de imprensa.
Esta vitória significa que, dois anos depois, Gonçalo Oliveira volta à fase dos quatro melhores tenistas num torneio Chlallenger e será a quinta vez que o alcança na carreira (tendo perdido todas elas). “É sempre bom. Acho que tenho feito um bom trabalho, independentemente de estar a perder nas primeiras rondas. Tenho estado a jogar bem, estou bastante feliz com esta semana e espero continuar se possível, veremos se fisicamente posso aguentar mais um jogo”.
Para tentar chegar à primeira final da carreira neste nível, o tenista de 26 anos (296 do ranking ATP) terá de ultrapassar o argentino Pedro Cachin (336.º). “Nunca jogámos, mas somos amigos há muitos anos e conheço-o muito bem. Ele é um grande jogador e já esteve perto do top 100. Infelizmente teve lesões. É um bom rapaz e só espero poder aparecer com algumas energias para aguentar o encontro”, disse, contando como será a preparação para o duelo. “Não vou fazer absolutamente nada até ao jogo de amanhã. Acordem-me antes do jogo, se faz favor (risos)”.
