OEIRAS — Gonçalo Oliveira (296.º ATP) agarrou, no final de tarde desta sexta-feira, a última vaga nas meias-finais do quadro principal de singulares do segundo Oeiras Open e juntou-se aos compatriotas Gastão Elias e Nuno Borges num fim de semana histórico para o ténis português.
No segundo frente a frente com o compatriota Tiago Cação, primeiro desde 2016 e em terra batida, o portuense de 26 anos levou a melhor em duas partidas, por 7-5 e 6-2, quando estavam decorridas 2h03 de encontro.
Disputado ao longo de 75 minutos, o primeiro parcial ficou marcado pelas 15 oportunidades de break, com Oliveira a anular nove das 10 oportunidades de Cação, que só conseguiu salvar três dos cinco que teve pela frente. E a conquista da partida inaugural revelou-se fundamental para o desenrolar do encontro, com o mais velho dos dois tenistas portugueses a devolver rapidamente a quebra de serviço sofrida no arranque da segunda partida para construir a vitória.
Apurado para as meias-finais de singulares de um torneio Challenger pela primeira vez desde abril de 2019, Gonçalo Oliveira vai procurar a primeira presença em finais frente ao argentino Pedro Cachin (336.º, que já foi 166.º), que foi o primeiro a vencer na jornada desta sexta-feira.
Com a vitória de Gonçalo Oliveira, o Oeiras Open entrou para a história como o primeiro torneio Challenger a contar com três portugueses nas mesmas meias-finais de singulares, uma vez que horas antes Nuno Borges já tinha seguido em frente para marcar encontro com Gastão Elias, que ainda na quinta-feira beneficiou da desistência de Dimitar Kuzmanov.