Pela quarta e última vez em 2020, Pedro Sousa vai jogar uma final. Depois de Buenos Aires (ATP 250), Split e Lisboa (em torneios do ATP Challenger Tour), o número dois português e 113 ATP qualificou-se, na tarde deste sábado, para a final do Maia Open, o último torneio da temporada.
Segundo cabeça de série, mas principal candidato ao título (uma vez que o espanhol Pedro Martínez ficou pelo caminho logo na primeira ronda), o jogador do Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis superou o espanhol Bernabé Zapata Miralles (155.º) por 6-4 e 6-1 para chegar ao encontro decisivo.
Frente a frente com o espanhol pela segunda vez na carreira, Sousa voltou a vencer e desta vez dominou o encontro do início ao fim: no primeiro set, fez o break logo ao terceiro jogo graças a um amortie que forçou o erro de Zapatta Miralles e voltou a quebrar ao quinto jogo, com uma direita inside out. A resposta do espanhol surgiu no jogo seguinte, devido a algum relaxamento do tenista da casa, mas foi curta e a vitória no primeiro parcial acabou por ditar o rumo do encontro, uma vez que no segundo o tenista valenciano já não teve cabeça para lutar pelo resultado.
A final no Maia Open será a quarta da temporada para Pedro Sousa, que em fevereiro se estreou em decisões do ATP Tour na cidade argentina de Buenos Aires e na retoma dos circuitos pós-confinamento também terminou os Challengers de Split (Croácia) e Lisboa como vice-campeão.
Caso vença no domingo, naquela que será a 16.ª final Challenger da carreira, o lisboeta de 32 anos igualará o recorde do treinador Rui Machado, até hoje o tenista português com mais títulos (8) em torneios deste circuito. No circuito ITF, Pedro Sousa conquistou nove títulos em 19 finais.
