Primeiro o pé esquerdo, depois o antebraço direito. 2020 foi o annus horribilis da carreira de João Sousa e chegou ao fim esta quinta-feira, dia em que o melhor tenista português de todos os tempos confirmou o que já se esperava.
“Devido à minha lesão no antebraço não vou poder disputar Sófia, que era o último torneio que tinha previsto este ano. Infelizmente não consegui recuperar a tempo e por isso optei, em conjunto com a minha equipa, por dar esta temporada como finalizada”, começou por explicar o vimaranense de 32 anos.
“Foi [uma época] atribulada, difícil, provavelmente a mais difícil da minha carreira devido a lesões, nomeadamente a do pé e agora a do antebraço. A lesão no pé impossibilitou-me de estar a 100% durante todo o ano e por isso optámos por terminar e vou agora 15 dias de férias para depois prepararmos 2021 da melhor maneira”, acrescentou Sousa, que em 2019 já tinha colocado um ponto final na época mais cedo devido à fratura de esforço no pé esquerdo que acabou por prejudicá-lo durante quase 12 meses.
“Foi um ano atribulado em todos os aspetos, desde a covid às lesões, mas como digo e gosto de pensar as coisas acontecem sempre por alguma razão e tentamos tirar ilações positivas de tudo. Vamos continuar na luta e a trabalhar e em 2021 espero estar a 100% para voltar a competir bem e tentar vencer encontros”, concluiu o número um português, que esta semana ocupa o 88.º lugar no ranking ATP.