A poucas semanas de regressar à competição internacionalmente, Pedro Sousa está no Centro de Ténis do Jamor a treinar em terra batida, uma opção que se justifica com aquela que será a primeira paragem do número dois português na retoma dos circuitos: Todi, em Itália.
Como explicou na Grande Entrevista 10 Anos Raquetc que será publicada este fim de semana, o jogador lisboeta de 32 anos vai recomeçar a competir em terra batida: “O primeiro torneio será um Challenger em Todi, Itália, a 17 de agosto. Depois vou para os Estados Unidos.”
No entanto, os primeiros torneios de Pedro Sousa ainda não estão totalmente fechados, tudo porque há novos protocolos a seguir e tudo indica que lhe será impossível disputar o ATP Masters 1000 de Cincinnati: “Temos de chegar lá quatro dias antes para fazer o primeiro teste e como vou jogar um Challenger na Europa não devo conseguir chegar lá quatro dias antes”, uma vez que o qualifying se joga a 20 e 21 de agosto (quinta e sexta-feira).
Em 2020, o Western & Southern Open será transferido de Cincinnati para a “bolha segura” que a United States Tennis Association está a criar no complexo de Flushing Meadows, que depois receberá o US Open. “Fazemos um teste à chegada e temos de ficar à espera do resultado no quarto do hotel. A partir do momento em que há resultado, se for negativo já podemos utilizar os campos e o ginásio, mas 48 horas depois temos de fazer outro para confirmar o resultado. E depois tudo indica que a cada quatro dias temos de fazer outro.”
Apesar de admitir que o regresso do ténis ainda é “uma incógnita”, Pedro Sousa acredita que o Grand Slam norte-americano vai acontecer: “O facto de terem divulgado o protocolo de segurança logo a seguir a Washington anunciar o cancelamento do torneio foi uma posição de força, quiseram demonstrar que estão e vão fazer os possíveis para que o torneio se realize. Acho que a situação em Nova Iorque já está mais controlada, ao contrário de outras partes dos EUA, por isso a não ser que algo de extraordinário aconteça o torneio vai avançar.”
E depois… O regresso à amada terra batida: “Quero manter-me saudável e jogar o máximo que conseguir para somar o máximo de pontos possíveis. Vamos ter Kitzbühel, depois talvez entre no qualifying de Madrid, até porque alguns jogadores vão ter de descansar, sobretudo aqueles que chegarem mais longe no US Open. E Roma depende de entrar diretamente ou não no quadro principal de Roland Garros”, um cenário quase certo, mas que ainda não está garantido.