LISBOA — Depois de Oeiras e Vale do Lobo, Francisca Jorge queria adicionar o título no Lisboa Racket Centre à lista de conquistas em igual número de semanas desde que o ténis competitivo regressou em Portugal, mas ficou a um passo de o fazer ao perder a final deste domingo com Inês Murta, contra quem tinha jogado (e vencido) há oito dias.
“Claramente não foi o que eu desejava, ou o que eu esperava. Mas a Inês esteve muito bem, jogou melhor do que na semana passada e eu não aceitei que ela pudesse estar mais tranquila neste jogo, porque tinha perdido a final anterior e sabia ao que vinha. Ela conseguiu entrar logo no jogo, enquanto eu entrei bloqueada. No final já estava a conseguir encontrar o meu ténis, mas já fui tarde e hoje não deu”, resumiu a tricampeã nacional absoluta, que aos 20 anos é a 579.ª do ranking mundial feminino.
“Hoje não esteve tanto vento e ela conseguiu tirar proveito disso, porque assim não há tantas variações e adaptações a fazer. O jogo dela esteve mais limpo, conseguiu fazer melhor as coisas e eu não consegui tirar tanto proveito das variações de jogo que costumo fazer. Se estivesse mais vento acredito que o jogo pudesse ser diferente. Podia cair para o mesmo lado, mas acho que teria conseguido fazer mais coisas”, acrescentou Francisca Jorge.
No entanto, a jogadora natural de Guimarães ficou satisfeita com a forma que apresentou nas três primeiras semanas do regresso do ténis e que culminou na conquista do Open de Oeiras e da primeira etapa deste Circuito Sénior FPT, troféus a que se junta o de vice-campeã no Lisboa Racket Centre.
“Foi uma surpresa pela positiva, porque não estava à espera de me sentir tão bem. Sinto que melhorei em relação aos torneios do início do ano. Como o [Gonçalo] Nicau [treinador] disse, ‘amanhã é um novo dia e o sol vai brilhar outra vez’, por isso amanhã já treinamos para me voltar a sentir confiante e preparada para a Figueira da Foz.”
