Não foi feliz em casa, mas em Lisboa teve motivos para sorrir. No embate entre as duas melhores tenistas do panorama nacional, Inês Murta vingou o desaire sucedido em Vale do Lobo frente a Francisca Jorge ao vencer a final da segunda etapa do Circuito Sénior FPT, disputada no Lisboa Racket Centre.
A jogadora algarvia fez por merecer a vitória, assumindo o encontro desde o início, e mostrou-se satisfeita com a forma como conseguiu impor o seu ténis. “Esse é o meu tipo de jogo. Sempre a assumir o jogo com bolas mais pesadas e a bater na subida, mais agressiva. Foi isso que procurei e principalmente no primeiro set consegui fazê-lo bem. Taticamente joguei bastante melhor do que a final no Algarve”, referiu.
Responsável por colocar um ponto final na série de 11 triunfos consecutivos da vimaranense desde a retoma do circuito, Inês Murta considera que a confiança tem vindo a subir, muito por causa da forma como tem conseguido colocar em prática aquilo que tem trabalhado nos treinos.
“Vitórias dão sempre mais confiança, mas mais do que isso a maneira como joguei. Tenho vindo a trabalhar o que não fiz tão bem nos últimos jogos e é isso que me dá mais confiança”, considerou a jogadora do CIF.
Com a segunda semana de competição concluída, a portuguesa não tem dúvidas que este circuito é da maior importância para a tenistas nacionais, referindo no entanto que esta pausa não foi uma novidade na sua carreira, ela que recentemente tem tido alguns problemas a nível físico.
“Já estou habituada (a paragens longas) porque tenho tido alguma lesões. É uma condição particular para toda a gente. Mesmo para o futuro não sabemos bem quando vamos recomeçar a competir internacionalmente, mas estes torneios têm sido uma fonte de inspiração para treinar e a melhorar certos aspetos”.