Passo a passo, final a final, Novak Djokovic continua a inscrever o nome em várias páginas da história do ténis e este domingo trilhou mais um caminho entre os melhores de sempre da modalidade.
Aos 32 anos, e a jogar a 50.ª final da carreira em ATP Masters 1000, o tenista sérvio derrotou o estreante Denis Shapovalov por 6-4 e 6-3 para conquistar o 34.º título em eventos da categoria. Está a um do recordista Rafael Nadal e, mais do que isso, passa a ser o quinto maior campeão do circuito masculino na Era Open, a par de John McEnroe.
A final deste domingo reforçou a semana perfeita do ainda número 1 do mundo (apesar da vitória vai perder a posição para o espanhol, mas a vitória em Paris foi importante para as contas finais da temporada), que não perdeu um único set rumo à quinta conquista no piso indoor parisiense, onde ninguém venceu mais vezes do que ele.
E reforça o estatuto de Novak Djokovic como um dos melhores tenistas da história: em 111 finais disputadas tem 77 títulos, a partir deste domingo os mesmos que o histórico — e carismático — norte-americano que até aqui ocupava de forma isolada o quinto lugar da lista.
Tal como no total de títulos Masters 1000, também neste capítulo Djokovic tem Nadal como alvo a abater: o espanhol é o quarto jogador com mais títulos conquistados no circuito masculino desde o início da Era Open (84) e ainda está a uma distância considerável — mas de nenhuma forma impossível — de Ivan Lendl (94), Roger Federer (103) e Jimmy Connors (109).
Aconteça o que acontecer, ganhe quem ganhar, uma coisa parece indiscutível: o trio composto por Federer, Nadal e Djokovic continua a fazer o que há um par de décadas parecia impossível e a redefinir os limites do ténis.