Monfils acusa a pressão mas continua vivo em Paris e pisca o olho a Londres

Sem meias palavras, Gael Monfils não escondeu que a pressão o tem afetado ao longo das últimas semanas e disse mesmo que só continuou a jogar com dores em Viena porque estava em perseguição ao grande objetivo que estabeleceu para 2019: terminar a temporada no top 10.

Pois bem, essa meta foi cumprida esta sexta-feira com uma sofrida vitória frente a um motivado Radu Albot (número 50.º do mundo) depois de uma entrada em falso e recheada de nervos — os parciais de 4-6, 6-4 e 6-1 comprovam as dificuldades que o “showman” gaulês sentiu nos dois primeiros parciais deste encontro dos oitavos de final do Rolex Paris Masters, o último ATP Masters 1000 do calendário.

Mas há mais um fator a mexer com a cabeça do irreverente e espetacular tenista da casa: a possível qualificação para o Nitto ATP Finals, que só depende de si e está cada vez mais próxima de se concretizar.

Na verdade, “basta” mais uma vitória: se ultrapassar Denis Shapovalov rumo às meias-finais em Paris, Gael Monfils agarra o oitavo e último lugar de qualificação para o Masters do circuito masculino.

Se, em sentido contrário, o jogador da casa não conseguir ser feliz nesse encontro, quem carimba o bilhete para o último torneio torneio mais exclusivo do calendário é Matteo Berrettini, tenista italiano que até perdeu na segunda ronda na capital francesa mas continua como oitavo classificado na “Race to London”.

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