Nishikori após a desistência de Trungelliti: “Vai ajudar-me, mas queria ter jogado um pouco mais”

Fotografia: Pete Staples/USTA

O japonês Kei Nishikori não passou muito tempo em court para assegurar o apuramento para a próxima ronda do US Open. O tenista nipónico vencia por 6-1 e 4-1 quando Marco Trungelliti se retirou devido a problemas físicos.

No final da partida, Nishikori confessou que o pouco tempo em court vai ajudá-lo em termos físicos, mas lamentou não ter jogado um pouco mais. “Claro que vai ajudar-me pelo lado físico, mas honestamente gostaria de ter jogado um pouco mais. Estava a sentir-me bem em court e queria ter ganho um pouco mais de confiança, jogar mais pontos, ganhar mais confiança ao jogar. Acho que o meu ritmo estava a aparecer”, começou por dizer o sétimo cabeça de série do Grand Slam norte-americano.

Nishikori conta com uma final em 2014 no currículo. Será esta a vez do japonês ser feliz? “Espero que sim. Espero ser aquele capaz de vencer os top-3, mas sinto que esses três [Djokovic, Nadal e Federer] ainda são de outro nível. Mas, talvez incluindo-me a mim, Thiem que fez um grande jogo aqui contra o Rafa no ano passado, e penso que mais alguns tenistas estão a ficar mais perto. Sascha [Zverev] é um grande jogador e há alguns mais jovens, Felix [Auger-Aliassime], Shapovalov, Kyrgios, esses jovens que estão a aparecer.

Penso que daqui a uns anos vai mudar um pouco. Na semana passada, o Medvedev venceu o Djokovic e ganhou o primeiro título. Acho que as coisas já estão a começar a mudar um pouco. Espero conseguir infiltrar-me e vencer algumas vezes. Para mim vai ser o principal objetivo, vencer um Masters 1000 ou Grand Slam”, afirmou.

Vencer um Grand Slam ou a medalha de ouro em Tóquio no próximo ano? Escolha difícil para Nishikori: “É completamente diferente e não posso escolher uma, claro. Mas nós temos jogado por estes Grand Slams, e penso que é para eles que treinamos. Esse vai ser o maior objetivo [ganhar Grand Slams], de certeza.

Mas isso vai ser algo diferente para mim [os Jogos Olímpicos] porque vai ser no meu país, com toda a massa adepta a apoiar-me. Se eu conseguir a medalha seria muito emotivo. Não posso comparar as duas coisas, mas são as duas muito importantes. Mas para mim, neste momento, o objetivo é ganhar Grand Slams e Masters 1000 e claro, sair-me bem nos Jogos Olímpicos”, concluiu.

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