Pliskova desabafa: “Espero não ter mais dias assim”

Fotografia: Mike Lawrence/USTA

A checa Karolina Pliskova saiu vencedora de um confronto mais difícil do que seria de esperar na primeira ronda do US Open. A terceira cabeça de série teve que passar por dois tie-breaks perante a compatriota Tereza Martincova, tenista proveniente da fase de qualificação.

Em conferência de imprensa, Pliskova analisou a exibição que fez: “Não foi perfeito, mas consegui e isso é importante. Como disse anteriormente, as primeiras rondas trazem sempre um bocadinho de nervos para a maioria das jogadoras. Jogar contra alguém do teu país também não ajuda, porque adiciona mais alguns nervos que não estariam lá se ela fosse da China ou de outro país.

Não acho que tenha sido excelente. Claro que em algumas pancadas me senti melhor. No final tive muitos winners, quando vi as estatísticas, mas o serviço não esteve nada bem. Perdi demasiados serviços. Ganhei, em dois tie-breaks, o que é bastante positivo”, explicou a tenista de 27 anos.

Pliskova foi depois questionada sobre quais são as dificuldades em apresentar um nível elevado ao longo de duas semanas. A checa aproveitou para afirmar que espera não ter mais dias como o desta segunda-feira. “Não sei. Acho que tens que encontrar uma forma de avançar de qualquer maneira. Claro que nessas duas semanas existe uma maior probabilidade de não jogares o teu melhor ténis. Claro que vão haver dias como este ou até diferentes. Mas tens que encontrar ainda assim uma maneira de seguir em frente. Essa é a chave e acho que foi o que fiz hoje.

Espero não ter mais dias assim. Às vezes existem dias mais fáceis, jogos mais fáceis, e às vezes piores. Mas no final, se conseguires seguir em frente, é o que importa. Mas é difícil, claro, jogar duas semanas na perfeição”, disse.

O facto do serviço poder não funcionar como gostaria não é algo que incomode Pliskova: “Não há plano B nem plano C para mim. Eu posso ganhar jogos sem o serviço, tenho muitas pancadas que ainda posso executar. Não é como se não pudesse ganhar por não ter primeiro serviço, porque ainda existe o segundo serviço e depois os rallies. Mas claro que é mais difícil, sobretudo mentalmente, porque às vezes estou habituada a ter pontos de borla com o serviço. Se não acontecer, talvez fique mais frustrada”, concluiu.

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