Serena Williams está de volta a uma final de um Grand Slam: vice-campeã em título, a campeoníssima norte-americana voltou a convencer esta quinta-feira rumo à segunda final consecutiva em Wimbledon.
Campeã por sete vezes na mítica relva do All England Club, a ex-número um mundial e atual 10.ª WTA confirmou todo o favoritismo com que partia para o embate das meias-finais frente à estreante checa Barbora Strycova, número 54 do ranking e uma das grandes surpresas desta última quinzena, através dos parciais esclarecedores de 6-1 e 6-2 em pouco mais de uma hora de jogo.
Apesar das investidas e réplica proporcionadas por Strycova, Serena desde cedo impôs a sua “lei”: com o ténis agressivo e difícil de se lidar que lhe é característico, a 11.ª pré-designada foi capaz de movimentar a sua adversária e abrir ângulos que tornaram a missão da menos cotada das protagonistas muito mais difícil.
Assim, com dois breaks em cada set e com uma prestação exímia em praticamente todos os aspetos da contenda, foi sem surpresa que a mais nova das irmãs Williams, obviamente mais confortável neste tipo de situações, conseguiu com relativa facilidade não só chegar a mais um triunfo em apenas duas partidas como também partir para a final de sábado com pouca energia gasta em court.
Em busca de igualar o recorde de títulos Major pertencente à australiana Margaret Court (24) e de conquistar a sua oitava coroa em Londres (o que tornaria Wimbledon no Grand Slam onde teria mais títulos averbados), Serena Williams tem pela frente um derradeiro obstáculo: a romena Simona Halep, ex-líder da hierarquia e atual sétima WTA.