Djokovic e a diferença de abordagem em relação ao ano passado: “É considerável”

Fotografia: AELTC/Florian Eisele

Novak Djokovic é o “homem a abater”: campeão em título e vencedor de três dos últimos quatro torneios do Grand Slam realizados, o sérvio chega a Wimbledon como principal candidato ao título ou não fosse ele o atual número um mundial. Em declarações pré-início de torneio, Djokovic deu conta do seu estado de espírito à partida para mais uma edição do Major inglês.

“Há uma diferença considerável [em relação ao ano passado]. Estou a abordar Wimbledon este ano como campeão em título e número um do mundo e no ano passado estava no top-20 mas saí daí depois de Roland Garros. Vir de uma cirurgia, não ser capaz de manter uma consistência em termos de resultados… Foi um grande salto para mim a vitória aqui no último ano. Deu-me uma grande confiança e também um enorme alívio. Depois disso foi sempre a subir, vencendo em Cincinnati pela primeira vez e também o US Open“, afiançou antes de explicar o impacto de conquistar um Major.

“Um Grand Slam pode definitivamente mudar a carreira de qualquer um em poucas semanas. Mesmo depois de ter ganho 15 Grand Slams, ainda valorizo bastante estes torneios e compreendo a importância que detêm e que tem ganhá-los na minha carreira, na minha confiança e no meu futuro”, vincou o tenista de 32 anos.

Pronunciado a comentar o facto de estarmos perante os três maiores vencedores de Grand Slams (Roger Federer, Rafael Nadal e o próprio Novak Djokovic) a jogar tão bom ténis na mesma altura, o atleta natural de Belgrado referiu que “há imensos benefícios para o desporto”.

“Obviamente no início da minha carreira não estava tão feliz por fazer parte desta geração com Federer e Nadal pois não estava a vencer eventos Major, mas é uma história diferente neste momento. Estou muito agradecido por fazer parte desta era, eles tornaram-me melhor jogador, complementaram o meu jogo, fizeram-me perceber o que precisava de fazer para superar os grandes obstáculos que enfrentei tais como derrotá-los nos Grand Slams, por isso acho que as rivalidades que temos tido e com o Andy [Murray] também têm sido um grande destaque no ténis mundial nos últimos 10, 15 anos”, apontou.

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