Lucie Safarova, uma carreira (quase) perfeita

Foi através das redes sociais que Lucie Safarova, ex-top 10 mundial, anunciou ao mundo a sua intenção de terminar a carreira depois do Australian Open 2019. Mas uma lesão impediu-a de participar na prova e a checa decidiu-se pelo fim da carreira em Roland Garros.

Atual número 139 do mundo, alegou os problemas de saúde recorrentes que a têm impedido de competir ao mais alto nível como a principal razão do seu abandono

Safarova deu os primeiros passos no ténis aos três anos pela mão do seu pai, treinador da modalidade, ganhou o seu primeiro título de singulares no Estoril Open corria o ano de 2005 e a partir daqui nunca mais parou: chegou aos sete títulos WTA e foi finalista em Roland Garros — onde perdeu contra Serena Williams em 2015. Nesse mesmo ano começou uma parceria na vertente de pares com Bethanie Mattek-Sands que a levaria a atingir o número um do ranking mundial a 21 de Agosto de 2017, depois de vencerem no Australian Open e em Roland Garros.

Também na Fed Cup Safarova reúne mais do que motivos para satisfação: conquistou por cinco vezes o troféu de campeã com a sua República Checa. E nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, a jogadora natural de Brno conquistou para o seu país a medalha de bronze ao lado de Barbora Strycova.

Esta quarta-feira, Lucie Safarova disputou o seu último jogo como profissional. Um dia depois, foi homenageada em pleno Court Philippe-Chatrier — o seu favorito, como recordou num discurso emocionado — por Guy Forget, Diretor de Roland Garros, e Bernard Giudiceli, Presidente da Federação Francesa de Ténis.

O ténis feminino despede-se de uma tenista a quem apenas faltou no curriculum um título de Grand Slam em singulares para coroar uma carreira recheada de êxitos.

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