BRAGA — Duas edições, dois campeões portugueses. O Braga Open está a revelar-se uma verdadeira aposta de sucesso para o ténis nacional e um ano depois de Pedro Sousa ter inaugurado a galeria de campeões, foi a vez de João Domingues fazer a festa e inscrever o nome no mais desejado dos troféus.
Há, por isso, muita vontade em continuar a fazer da cidade de Braga e do Clube de Ténis de Braga palcos de grande destaque e importância e mesmo se este ano a continuidade do torneio ainda não está totalmente assegurada estão a ser feitos esforços nesse sentido.
Quem o revelou foi Vasco Costa, o Presidente da Federação Portuguesa de Ténis, em declarações ao Raquetc pouco depois de aplaudir a vitória de João Domingues. “Falei com o Presidente da Câmara Municipal, Ricardo Rio. A vontade de ambos é manter o torneio e depois de termos dois portugueses a ganharem as duas primeiras edições não faz sentido deixar de o realizar. Vamos reunir em breve e unir esforços para manter o Braga Open.”
Em sintonia está José Mota, o Presidente do Clube de Ténis de Braga. “É nosso desejo, da Câmara Municipal de Braga e da Federação Portuguesa de Ténis que o torneio se realize no próximo ano, mas como toda a gente sabe estes torneios envolvem um esforço financeiro muito grande”.
Por isso, o responsável pelo clube que serve de casa ao maior torneio de ténis organizado no Norte do país deixou um apelo. “Espero que apareçam patrocinadores que possam apoiar esta iniciativa e aproveito para lançar um repto a todas as empresas de Braga, que vejam o interesse das transmissões televisivas e publicidade, não só a nível nacional mas também mundial, porque isto chega a todo o Mundo, a imagem de Braga chega muito longe.”
E porque “o nosso grande objetivo é organizar estes torneios Challenger, e também os ITFs, para que os nossos jogadores possam competir mais em Portugal”, Vasco Costa salientou que a Federação Portuguesa de Ténis quer “continuar esta aposta”. Ou seja, o Braga Open e o Lisboa Belém Open — que se começa a jogar já esta segunda-feira, no CIF — podem receber companhia muito brevemente.
“Estamos a trabalhar para aumentar pelo menos em mais um o número de torneios Challenger já este ano. Gostaríamos de aumentar dois e nas próximas duas semanas vamos ter reuniões definitivas para tentarmos fazer mais um ou dois até ao final do ano”, revelou ainda.
Apesar de não poder entrar em mais detalhes, uma vez que as conversações ainda não estão concluídas — como disse, “ainda está tudo em segredo dos deuses, pelo que não posso falar sobre isso” —, Vasco Costa adiantou que “há negociações fortes com duas entidades, uma a Norte e outra a Sul do país, e por isso esperamos conseguir fazer mais esses dois ainda este ano. Senão, em 2020 há fortes possibilidades.”