Depois dos confrontos com a Alemanha (2017) e Cazaquistão (2019) em eliminatórias que poderiam ter proporcionado a Portugal a desejada subida ao Grupo Mundial na Taça Davis, eis que surge novamente essa possibilidade no duelo com a Bielorrússia em meados de setembro.
Portugal terá de jogar fora, mas a palavra chave a reter é a de capitalizar a experiência destes últimos anos, onde a equipa base é a mesma, fruto de uma aposta firme e continuada da Federação Portuguesa de Ténis no apoio aos nossos jogadores.
Depois da era Nuno Marques, o novo capitão Rui Machado irá continuar a ter ao seu dispor um conjunto de jogadores que conhece bem e que oferece boas garantias para pensar no sucesso.
Apesar de sermos forçados a reconhecer que se trata de uma eliminatória difícil com a Bielorrússia, vencedora de todos os confrontos em casa desde 2014, a verdade é que a seleção portuguesa tem acumulado uma grande experiência nas duas rondas de acesso ao Grupo Mundial nos encontros com a Alemanha e Cazaquistão. E isso pode ser determinante para ultrapassar barreiras e colocar Portugal num outro patamar junto da elite mundial.
Fazer uma boa programação dos torneios e estudar o modelo de jogo de cada um dos adversários é algo que ajuda a reforçar a ideia que, mesmo jogando em terreno alheio e certamente em piso rápido, Portugal tem a maturidade suficiente, fruto de uma excelente folha de serviços por parte dos nossos jogadores.
Espera-se que nessa altura, a seguir ao Open dos Estados Unidos, João Sousa esteja em alta no seu torneio talismã, tanto em singulares como em pares, o mesmo sucedendo com Gastão Elias, Pedro Sousa e João Domingues, os habituais jogadores convocados para a Taça Davis.
E se a eliminatória é difícil para Portugal, o mesmo também se aplica em relação à Bielorrússia: uma derrota em casa pode relegar a equipa para o Grupo 2. Por isso só é preciso uma coisa: acreditar até ao fim.