Francisca Jorge viveu no Luxemburgo a melhor prestação da carreira no que à defesa das cores da seleção portuguesa diz respeito. A jovem de apenas 18 anos foi a principal figura da equipa lusa ao somar três triunfos em singulares e um pares, contribuindo de forma crucial para o resultado obtido em Esch-sur-Alzette.
Sobre as duas vitórias alcançadas este sábado que permitiram a Portugal garantir a manutenção no Grupo II da Zona Europa/África da Fed Cup, a bi-campeã nacional absoluta admitiu que o seu nível de ténis não lhe agradou, muito por causa da pressão do marcador da eliminatória frente à Bósnia e Herzegovina.
“Penso que a nível de ténis não estive nos meus melhores dias, porque senti um bocado a pressão de que tinha de ganhar o meu singular para continuarmos na luta pelo nosso lugar no Grupo II”, considerou a vimaranense.
“Consegui dar a volta por cima e agarrar-me aos dois encontros com todas as minhas armas, com a ajuda da Inês no campo e do resto da equipa fora, e no final, o esforço valeu bem a pena”, prosseguiu.
Apesar do nível exibicional não ter sido totalmente do seu agrado, a jovem portuguesa retira desta experiência muitas coisas positivas. “No geral, foram dois bons jogos, de altos e baixos mas positivos para a minha evolução, e para a nossa evolução como equipa também. Hoje fomos grandes e toda a equipa está de parabéns”, encerrou a número três nacional.