Chegou ao fim na tarde deste domingo o Future do Lisboa Racket Centre, situado no bairro de Alvalade. Superadas as adversidades que foram colocadas pela Mãe Natureza, Armindo Mirante, Diretor Geral do clube lisboeta [à esquerda na fotografia | à direita, Benno van Veggel, fundador do LRC] e do torneio, fez uma análise positiva à primeira edição do torneio e revela o objetivo de organizar um evento de categoria superior.
“Acho que o torneio correu razoavelmente bem. Para correr muito bem era preciso que o tempo tivesse sido melhor, mas para primeiro torneio deu para tirarmos algumas ideias já para uma segunda edição. Nomeadamente, fazer mais jogos ao final da tarde, para podermos ter mais público e para que as pessoas do clube aproveitem, porque este torneio também é feito para que os sócios possam ver bom ténis”, começou por dizer Armindo Mirante ao Ténis Portugal.
O Diretor Geral do primeiro de três clubes situados na Área Metropolitana de Lisboa a receberem torneios da categoria Future ao longo das próximas semanas (seguem-se o CT Setúbal e o São João Ténis Clube) disse ainda que “tal como esperava, o Lisboa Racket Centre reúne condições para fazer um torneio desta dimensão porque temos oito courts de ténis, um ginásio, que os jogadores valorizam bastante, e o nosso restaurante, que também resulta muito bem e oferece boas soluções. Temos tudo integrado e isso faz do torneio uma prova melhor.”
Olhos postos numa categoria mais alta
Depois de uma primeira edição de sucesso, Armindo Mirante diz que “o regresso em 2017 só depende de nós. Mas acho que sim, embora para o ano estes torneios passem de 10.000 para 15.000 dólares. Temos ambição e gostávamos mais de organizar um torneio Challenger de 50.000 do que um de 15.000 e é para aí que vamos apontar a médio prazo: ter um Challenger, um torneio mais forte. É essa a nossa ideia.”
No futuro, Mirante diz serem necessários “mais sponsors” e que “a própria comunidade, Câmara Municipal e Juntas de Freguesia também se interessem por estes torneios.”